jueves, 22 de noviembre de 2007

O porquê do andar


O andar tem sentidos vários
porém
nós sabemos nos entregar ao galope
nós somos cavalos até o esgotamento
uma seqüência se sostén por seu próprio peso:
a expectativa.

O modelo retorna ao mictório
o cavalo retorna aonde sabe galopar melhor
não filhotes nem frangos, só algunas afirmações
por exemplo
no hagas de un pequeño problema un caballo de batalla
ou algunas outras insignificâncias que nos fizeram suspeitar:
¿nós pensábamos em nós, ou preferimos simplesmente soster o andar até o ponto em que, por prudência ou por pura extenuação deixamos de lado qualquer tipo de possibilidade ao respeito?

Reprodução de papéis, minha melhor função
nada do que eu diga poderia haver-se sustentar muito demais
fios, fiozinhos sobrevoam meu discurso
uma arma real, uma boa transa
os modos de me satisfazer variam de maneira permanente
um compromisso que eu já não tenho :
tem mil e mil lebres ao nosso redor
elas riem de nós, fugem
¿tem reciprocidade nesse espanto?

Os cavalos galopam sem analogias
seu alimento se reduz a pequenas bocadas de ar
exercícios de guerra, delicados mas insistentes
a arte da batalla se conhece no campo, por isso
nós comemos feno por e para eles:
a dieta se auto-regenera
a fé brada, morrer na carreira e não poder lembrá-lo mais.

Porém nós
tão frescas tão jovens, ¿dónde vas así tan bonita?
dimensões desconhecidas e outras nem tanto
lebres, netos, vozes que nos chamam desde o passado
as pupilas pedem a luz e encontram o relincho.

O desgarro costuma levar à fatalidade
¿e nós? ¿e o descanso? ¿e o porquê do andar?
cada cavalo terá, pelo menos, uma resposta
alguna razão justificará seu desejo, cego mas contínuo
una solución de continuidad, pequenas fórmulas de intermitência
deteremo-nos a beber água com eles, amaremos seus fochinos.

4 comentarios:

Anónimo dijo...

Bem-vindo o português a esse blog!!!

marina k dijo...

siiiii
qué es este texto?!
misma sintonía!

Freschi dijo...

intermitencia

'-.-' dijo...

cavalo ao vento cavalo ao vento